Apresentação

Linfoma Emocional

Não é possível que exista um linfoma emocional, de fato, mas eu tenho. Calma que eu explico.
Meu namorado, Tadeu, foi diagnosticado a um tempo com um linfoma não-hodgkin difuso de grandes células B e nesse tempo todo que estamos juntos, depois do diagnóstico, passamos por muitas coisas boas e outras nem tanto, então por compartilhar tudo com ele, resolvi ter o linfoma emocional e deixar ele dividir o peso de ter um câncer comigo, tudo é meio a meio, não deixei, em nenhum momento, ele ter essa doença sozinho, deixo ele dividir comigo as alegrias, as tristezas, as dores, as angústias, os medos, as expectativas, os sorrisos, as brincadeiras, enfim, tudo o que ele sentiu e sente, eu sinto emocionalmente.

Ter o linfoma emocional, o ajudou muito, depois do diagnóstico, fiquei mais próxima e entendo melhor tudo o que ele passa e tento sempre, não ser apenas a namorada, mas amiga mais próxima que ele tem.
em nenhum momento deixei que ele ficasse deprimido e ele por si, também não quis se fazer de coitadinho, sempre feliz e de bem com a vida, levou tudo com tranquilidade. Nem se abalou muito com a notícia de ter um linfoma, eu é que fiquei mais assustada, mas deu e está tudo dando certo até agora.

Então partilho com a criaturinha o linfoma, estou aqui para, assim como ele em seu blog, dar informações pra quem está na mesma situação.
Este blog é inteiramente dedicado a ele e sua vida depois do linfoma, aqui vou contar tudo o que aconteceu desde o diagnóstico até agora.

Tadeu, tenho muito orgulho de ser sua namorada, amo você pra sempre s2
pra quem estiver curioso, o blog do namorado mais amado do mundo é esse: linfomaniaco.

=* beijo